segunda-feira, 25 de abril de 2011

Moqueca e pirão de algas

Dado o curso da Tiana, comecei meu interesse sobre alimentação viva e dado um professor de geologia me senti entusiasmada a comprar um dos melhores livros que já li, tudo bem eu posso estar exagerando. O livro se chama “Lugar de medico é na cozinha”. Na voz de um médico formado na UNB e doutorado como cirurgião na Alemanha, o livro fala de maneira leve a importância da comida crua para nossa saúde, baseado na fisiologia do corpo humano. No final do livro, somos premiados com deliciosas receitas de comida viva.
Uma delas resolvi preparar para minha mãe como boas vindas, afinal ela tinha passado um ano atormentado em Belo Horizonte e merecia um almoço bacana.

Moqueca de algas ( 3 pessoas bem servidas)
- 300g de carne de coco (+- 4 cocos)
- 500 ml de água de coco
- 2 folhas de alga marinha do tipo Kombu
- 200g de tomate cereja
- 1 limão
- ½ Maço de cebolinha
- ½ Maço de Nirá (não encontrei no mercado)
- Pimenta do Reino
- Cúrcuma ( usei curry)
- Sal marinho
- Pimenta dedo-de-moça
- Salsa ou coentro
- Azeite


Preparação:
Anteriormente algumas horas antes ou na noite anterior colocar as algas submersa em uma vasilha de água de coco para serem amaciadas, atingindo sua consistência original. Uma hora antes temperar as carnes de coco verde fatiadas com pimenta do reino e limão, reserve. Cortar e picotar todos ingredientes. Colocar tudo em uma panela (de preferência de barro) e juntar os temperos como o sal,a pimenta, o curry ( no caso), um pouco da água de coco e o azeite para formar o caldo da moqueca. Colocar a panela a fogo baixo e com a mão LIMPAS ir amaciando a comida, não esqueça de colocar seu amor. Essa técnica é usada para controlarmos a temperatura da comida, quando nossa mão não estiver mais suportando o calor, quer dizer que está na hora de abaixar o fogo ou retirar a panela. Pronto, a moqueca está pronta. É ideal que seja servida na hora


Para acompanha-la uma outra ótima receita que reaproveita a água excedente é o Pirão vegano.

Pirão de algas (3 pessoas bem servidas)
- 50g de algas Hijiki
- 500 ml do liquido excedente da moqueca
- 300g de mandioca fresca ou farinha de mandioca (utilizei a farinha)
- missô
- azeite
- pimenta dedo-de-moça


Preparo:
Hidratar a farinha de mandioca na água e coloca-la sob o sol, maneira de desidratá-la sem torrar. Depois juntá-la com os outros ingredientes numa panela (de preferência de barro) e amacia-las com as mãos sob fogo baixo como foi feito com a moqueca. Se utilizar a mandicoa fresca, precisará um dia antes pulveriza-la em um processador até formar um creme, o qual torcido por um pano ou coador de densidade media formará uma farinha. Depositar a farinha molhada numa peneira e deixá-la desidratar com o sol.


Exótico, o prato apresentou um certo grau de luxo, que fizeram os olhos da mamãe vibrarem e se orgulharem da filha, enquanto a boca de paladar aguçado não parava de comer. Um grande sorriso foi esse prato. Depois foi servido para visita que fez o seguinte depoimento
- Estou me sentindo em um restaurante indiano.
E saiu daqui com uma folha de papel o preenchida com toda receita

Parabéns aos Médicos que se utilizam dos nutrientes e dos sabores dos alimentos para curar.
Sorriso para a medicina integrativa!

domingo, 24 de abril de 2011

Almoço de Pascoa - Risto de Quinua + Creme de Baroa com Shitaki

Yummy!

Feliz pascoa!

Em troca dos ovos achocolatados resolvi preparar um almoço delicioso para mamãe.
Tinha que ser algo rápido e fácil, ao mesmo tempo requintado, digo, criativo porque, afinal, era páscoa e eu como festeira acordei tarde e como torcedora iria ver o jogo do flaxflu naquela tarde.

Resolvi dar uma olhada nas minhas receita veganas, do livro “Festa Vegetariana”. Elaborei combinações de receitas e algumas mudanças nos temperos e o resultado foi…

Risoto de Quinua

Ingredientes:
- 2 xícaras de grãos de quinua
- 4 xícaras de água
- Canela
- Curry
- Ameondoa picadas
- Sal marinho

Cozinhe a quinua com o curry e a canela (a gusto) na água salgada fervente até ela evaporar (aproximadamente 10 min). Depois só acrescente as ameondoas picadas. Pode ser acrescido nozes, damascos e passas, como preferir.

Creme de baroa com shitaki
- Batata baroa
- Leite de Amendoas
- Shitaki
- Shoyu
- Cebola e alho picados
- Pimenta do reino a gosto
- Azeite de oliva

Cozinhe a batata baroa ao vapor ou na água até ela ficar macia. Bata no liquitificador a batata com o leite de ameondoas até atingir uma consistencia cremosas. A quantidade de leite vai variar conforme a quantidade de batata e a consistencia que quiser atingir. Reserve. Em uma frigideira refogue a cebola e o alho no azeite, acrescente os cogumelos e o shoyu, deixe cozinhar. Em uma combuca coloque o creme de baroa e por cima o caldo com shitaki. Deixe no forno baixo pré aquecido por aproximadamente 10 min.


Voialá
O prato foi um sucesso. Uma boa dica é reduzir em uma panela um pouco de aceto balsanico. Coloquei sob o prato em forma de + o aceto e por cima um pouco de cada receita. Até o tio subiu para comer. Pena que foi tudo devorado tão rápido que nem um bom papo deu tempo de ter.



Sorriso!

Dicas crudistas - Leite da Terra

Faz pouco tempo que fiz os dois primeiros módulos do curso da Tiana do Universo Orgânico, um restaurante que é a favor da vida, digo, alimentação VIVA. É uma bela filosofia que nos insere num mundo de germinações. Os alimentos vivos, ou seja, aqueles que não são cozinhados a mais de 40 gruas celsus, mantendo, assim, suas enzimas que nos ajudam em nossos processos digestivos. Geralmente quando ingerimos um alimento cozido temos que fabricar nossas próprias enzimas para atuar no processo de digestão no estomago, quando consumimos alimentos vivos estamos economizando nossas energias (ATP’s), purificando nosso estomago.
Teoria simples para nos voltar nos tempos dos nossos antepassados essenicos.
Nos alimentamos para ganhar energia e não para ficarmos estufados e sonolentos. Pró vida!
Essa alimentação é 100% vegana, nos fazendo a aprender a tirar todos nutrientes da terra, alem de criar vida. Já podemos dispensar a vaca, pois seu branco leite pode ser retirado da terra, através das castanhas hidratadas, veja só como é fácil:

Leite da Terra ou Leite de Castanhas

Precisamos:
- 120g de castanhas ( Amêndoas e Castanha do Pará são as mais recomendadas) hidratadas
- 1l de água

Bater tudo em um bom liquitificador e depois coar e um tecido de algodão de preferência. Vai sobrar uma farinha de castanhas, que poderá ser usada em massas de tortas e bolos ou como adubo para terra.
Esse é o leite puro, agora podemos nos divertir com algumas misturas.


Acrescentando banana e mel poderemos ter uma vitamina de banana
Acrescentando banana congelada, morango, mel teremos um Milk-shake de Morango
Acrescentando banana congelada, cacau em pó, mel teremos um Milk-Shake de chocolate
Acrescentando mel, sal marinho, alga marinha(irish Moss) teremos um leite com um gosto mais neutro, menos forte.