domingo, 31 de julho de 2011

Curry de camarão com abacaxi

Fui chamada para preparar um prato de aniversário especial para minha querida mamãe. Ela como boa mãe é uma admiradora de sua filha e como boa de prato é uma apreciadora da culinária thailandesa. Então a receita foi o curry de camarão com abacaxi.

Curry de camarão com abacaxi
Ingredientes:
- ½ abacaxi
- 400 ml Cde leite de coco
- 350g de camarão
- 2 colheres de sopa de Curry thailandes (pacote vermelho) – pode ser encontrado aqui no Brasil em lojas especiais de cozinha oriental, os meus vieram importados da França
- 2 colheres de sopa de açúcar mascavo
- 2 colheres de sopa de molho de peixe
- ½ limão
- 2 dentes de alho
- 2 colheres de sopa de coentro finamente picados
- Manjericão a gosto
(para acompanhar Arroz jasmim ( bismati))

Preparo:
Tempere o camarão com limão e alho e reserve. Enquanto isso descasque o abacaxi e separe os outros ingredientes em pequenos potes. Numa frigideira cozinhe o camarão no azeite e no alho até atingirem uma cor avermelhada. É importante não deixá-los muito tempo cozinhando para não ficarem borrachudos.
Na wook jogue o leite de coco, o açúcar, o curry, o molho de peixe e o abacaxi picado (ou moído), vá misturando no fogo até a mistura alcançar fervura, então adiciona o coentro e por último o camarão, logo em seguida retire do fogo e jogue um pouco de manjericão.



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Bem, é uma receita facílima que fica muito gostosa. Vale a pena tentar, e é super gostosa de preparar, tirando a parte de descascar o abacaxi, uma dica é usar uma faca de serra grossa como as facas usadas para cortar pão.

O sorriso do aniversariante sempre é contagiantes. Mais junto com ele veio o sorriso de vários primos queridos, o que tornou tudo ainda mais gostoso.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pad Thai

Novamente, é uma receita relizada pela dupla pai-filha.
Semana passada preparamos um jantar para uma família muito especial para meu pai. Logo, tínhamos que realizar algo muito saboroso. Escolhemos então dois pratos Thai. Os pratos thailandeses sempre são recheados de sabor, sempre contam toques picantes e azedos, não muito comuns na nossa culinária normal do dia a dia. Logo, por essas características, o Thai foi o escolhido da vez. Além disso, fazer algo típico de um pais estrangeiro dá um tom de chique ou entendidos aos chefes.
Escolhemos o Pad Thai, prato típico thailandes e um curry de camarão e abacaxi acompanhado de arroz jasmine.

Pad Thai
Ingredientes:
- 1 pacote de macarrão de arroz n 3 ou 5
- 100g de camarão
- 1 colher de sopa rasa de açúcar
- 2 colheres de sopa de molho de peixe
- 2 colheres de sopa de amendoim moído
- ¼ de xícara de cebolinha cortada
- ¼ de folha de coentro
- 3 colheres de sopa de pasta de tamarindo diluída em água
- 1 colher de chá de curry thai ou pimenta dedo de moça
- 1 xícara de repolho cortado
- 1 alho picado

(Ingredientes tirados do site GNT, restaurante Namthai no Leblon)

Preparo:
Inicialmente deixe o macarrão de molho em água gelada por pelo menos uma hora, isto irá amolece-lo. Como queremos macarrão ao dente e este é um tipo de macarrão que cozinha muito rápido devemos ter cuidado na hora de cozinhá-lo. Recomenda-se só leva-lo ao fogo na mistura dos ingredientes na Wook. Porém para quem não quer arriscar e comer macarrão cru, pode cozinhá-lo antes por 3 min.
O Básico da culinária Thai é cortar todos os ingredientes antes de começar a mecher com o fogo, logo o segundo passo é cortar todos os ingredientes e deixá-los reservados em potes.
Com tudo já pronto, aqueça a panela Wok com óleo, jogue o alho e espera dourar. Jogue o macarrão e o camarão e vá fritando eles espremendo-o com a parede da panela. Jogue o repolho , deixe cozinhar um pouco. Jogue o amendoim, o curry ou a pimenta, o molho de peixe, o Acucar, a cebolinha, a pasta de tamarindo e misture. Por último coloque o omelete e se quiser um macarrão mais hidratado, molhado jogue um pouco de água. Uma boa dica é jogar o caldo do camarão, quando este é cozinhado antes.
Para acompanhar o prato recomenda-se uma rodela de limão, já eu recomendo muuuuito limão, pois amo limão e acho que nesse caso combina muito.


Enfim foi um sucesso, trouxe vários sorrisos a mesa e até comentário sobre o Loureiro’s o futuro restaurante dos chefes Loureiros. Até que a idéia meio romântica me apetece, rs ...
=D

De entrada meu pai serviu pão com patês caríssimos, um deles era de cogumelo (me fartei :S )
E de sobremesa servimos “nossa” receita secreta
Mas essa eu posto uma outra hora..

terça-feira, 19 de julho de 2011

Crumble com sorvete de canela

Eu e papai estamos começando a entrar numa sintonia gastronomica. Estamos sempre pensando em comida, no que iremos comer e no que iremos preparar. Enquanto jantamos na noite anterior já pensamos no prato do almoço do dia seguinte. Uma espécie de doença?? Só se for de prazer, o prazer que sentimos de estar perto de uma cozinha, de um local de transformaçoes deliciosas. O prazer começa com o cheiro, depois vai para os dedos e depois finalmente chega a boca, a boca do povo. Que satisfação é alimentar!
Então, eu e papai resolvemos preparar o almoço de Domingo para a vovó e o vovô. Tinha que ser algo muito gostoso para substituir os almoços de Domingo da vovó que são sempre deliciosos. Vó tem sempre o melhor ingrediente, o amor.Para o prato principal servimos um Pad Thai, prato típico tailandes, receita roubado do restaurante Namthai ( que fica no Leblon). Mas a graça mesmo foi a sobremesa. Queriamos tentar finalmente acertar a receita de um sorvete, já que meu pai tinha ganho uma maquina de fazer sorvete a mais de um ano, Um ano a maquina ficara aos mofos na dispensa. Recentemente vinhamos tentando acertar a receita e sempre se frustando…. Mas o meu primo, gran chef goumert Francês, viera da França para nos mostrar suas habilidades culinárias. Sabido que só ele, já dominava a Larrouse Gastronomique, livro com todas as magnificas receitas francesas, e nos indicou uma receita de sorbet francês.
Veremos no que deu....

Sobremesas

Sorvete de canela

Ingredientes:
-120g de creme de leite
- 600 ml de Leite
-3 paus de canela
- 1 colher de chá de canela em pó
- 1 colher de chá de pimenta moida ( de preferência a pimenta branca)
-6 gemas de ovo
-100g de açucar

Preparo:
Coloque o leite, o crème de leite, a canela, a pimenta em uma panela e aqueça em fogo alto até ferver e espere 20 min para esfriá-la. Enquanto isso em um recipiente bata as gemas com o açucar, pode ser com um fourier ou com uma colher. Depois junte as duas misturas peneirando o leite com os outros ingredientes, a pimenta e a nata do leite devem ficar na peneira. Leve ao fogo novamente, agora a fogo baixo, e misture até começar a entrar em ebulição, então tire a panela imediatamente do fogo e deixa descansar até esfriar. Depois coloque na máquina e no congelador. Para quem não tem máquina, bata a mistura com gelo seco picado.


Cramble
Ingredientes:
- Açucar Mascavo
- Farinha branca
- Manteiga
- Maça e pera cortadas


Preparo:
Coloque os pedaços da fruta com um pouco de água para cozinhar, cozinhe até que estejam macias, mas nem tanto, não queremos fazer um pure. Unte uma forma e coloque os pedaços de cozidos. Enquanto isso prepare uma farinha com base nos outros ingredientes, derreta a manteiga e misture ao açucar e a farinha até formar uma consistencia arenosa. Inicialmente ficará pastosa é só ir adicionando mais farinhas. Espalhe a farinha por cima das frutas e leve ao forno pré aquecido a 200 C. Deixe em torno de meia hora até a farofa virar uma crosta crocante.

Parecem que as duas receitas foram feitas uma para outra. Formaram uma sitonia maravilhosa. Nossas bocas agradeceram com um leve sorriso.

sábado, 21 de maio de 2011

Caldo de abobrinha ao shoyu e curry


Caldo de abobrinha ao shoyu e curry

Ingredientes :
- 1 inhame
- 1 abobrinha
- 1 colher de chá de curry
- 1 colher de chá rala de misso
- 1 pitada de pimenta do reino
- salsinha a gosto

Preparo :
Ferva água o suficiente para cobrir a quantidade de inhame colocada na panela. Cozinhe o inhame por 20 min em fogo medio, acrescente a abobrinha e cozinhe mais 10 min. Nos últimos 2 min, coloque o misso e o curry. Desligue o fogo e deixe a comida descansar. Coloque a comida junto a água restante na panela em um liquitificador, e misture tudo. Restará um caldo de consistencia semi-cremosa. Se quiser acrescente a salsinha


Na jantar de hoje, usei ele como molho de macarrão.
So yummy!



Sorriso por cozinhar

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Moqueca e pirão de algas

Dado o curso da Tiana, comecei meu interesse sobre alimentação viva e dado um professor de geologia me senti entusiasmada a comprar um dos melhores livros que já li, tudo bem eu posso estar exagerando. O livro se chama “Lugar de medico é na cozinha”. Na voz de um médico formado na UNB e doutorado como cirurgião na Alemanha, o livro fala de maneira leve a importância da comida crua para nossa saúde, baseado na fisiologia do corpo humano. No final do livro, somos premiados com deliciosas receitas de comida viva.
Uma delas resolvi preparar para minha mãe como boas vindas, afinal ela tinha passado um ano atormentado em Belo Horizonte e merecia um almoço bacana.

Moqueca de algas ( 3 pessoas bem servidas)
- 300g de carne de coco (+- 4 cocos)
- 500 ml de água de coco
- 2 folhas de alga marinha do tipo Kombu
- 200g de tomate cereja
- 1 limão
- ½ Maço de cebolinha
- ½ Maço de Nirá (não encontrei no mercado)
- Pimenta do Reino
- Cúrcuma ( usei curry)
- Sal marinho
- Pimenta dedo-de-moça
- Salsa ou coentro
- Azeite


Preparação:
Anteriormente algumas horas antes ou na noite anterior colocar as algas submersa em uma vasilha de água de coco para serem amaciadas, atingindo sua consistência original. Uma hora antes temperar as carnes de coco verde fatiadas com pimenta do reino e limão, reserve. Cortar e picotar todos ingredientes. Colocar tudo em uma panela (de preferência de barro) e juntar os temperos como o sal,a pimenta, o curry ( no caso), um pouco da água de coco e o azeite para formar o caldo da moqueca. Colocar a panela a fogo baixo e com a mão LIMPAS ir amaciando a comida, não esqueça de colocar seu amor. Essa técnica é usada para controlarmos a temperatura da comida, quando nossa mão não estiver mais suportando o calor, quer dizer que está na hora de abaixar o fogo ou retirar a panela. Pronto, a moqueca está pronta. É ideal que seja servida na hora


Para acompanha-la uma outra ótima receita que reaproveita a água excedente é o Pirão vegano.

Pirão de algas (3 pessoas bem servidas)
- 50g de algas Hijiki
- 500 ml do liquido excedente da moqueca
- 300g de mandioca fresca ou farinha de mandioca (utilizei a farinha)
- missô
- azeite
- pimenta dedo-de-moça


Preparo:
Hidratar a farinha de mandioca na água e coloca-la sob o sol, maneira de desidratá-la sem torrar. Depois juntá-la com os outros ingredientes numa panela (de preferência de barro) e amacia-las com as mãos sob fogo baixo como foi feito com a moqueca. Se utilizar a mandicoa fresca, precisará um dia antes pulveriza-la em um processador até formar um creme, o qual torcido por um pano ou coador de densidade media formará uma farinha. Depositar a farinha molhada numa peneira e deixá-la desidratar com o sol.


Exótico, o prato apresentou um certo grau de luxo, que fizeram os olhos da mamãe vibrarem e se orgulharem da filha, enquanto a boca de paladar aguçado não parava de comer. Um grande sorriso foi esse prato. Depois foi servido para visita que fez o seguinte depoimento
- Estou me sentindo em um restaurante indiano.
E saiu daqui com uma folha de papel o preenchida com toda receita

Parabéns aos Médicos que se utilizam dos nutrientes e dos sabores dos alimentos para curar.
Sorriso para a medicina integrativa!

domingo, 24 de abril de 2011

Almoço de Pascoa - Risto de Quinua + Creme de Baroa com Shitaki

Yummy!

Feliz pascoa!

Em troca dos ovos achocolatados resolvi preparar um almoço delicioso para mamãe.
Tinha que ser algo rápido e fácil, ao mesmo tempo requintado, digo, criativo porque, afinal, era páscoa e eu como festeira acordei tarde e como torcedora iria ver o jogo do flaxflu naquela tarde.

Resolvi dar uma olhada nas minhas receita veganas, do livro “Festa Vegetariana”. Elaborei combinações de receitas e algumas mudanças nos temperos e o resultado foi…

Risoto de Quinua

Ingredientes:
- 2 xícaras de grãos de quinua
- 4 xícaras de água
- Canela
- Curry
- Ameondoa picadas
- Sal marinho

Cozinhe a quinua com o curry e a canela (a gusto) na água salgada fervente até ela evaporar (aproximadamente 10 min). Depois só acrescente as ameondoas picadas. Pode ser acrescido nozes, damascos e passas, como preferir.

Creme de baroa com shitaki
- Batata baroa
- Leite de Amendoas
- Shitaki
- Shoyu
- Cebola e alho picados
- Pimenta do reino a gosto
- Azeite de oliva

Cozinhe a batata baroa ao vapor ou na água até ela ficar macia. Bata no liquitificador a batata com o leite de ameondoas até atingir uma consistencia cremosas. A quantidade de leite vai variar conforme a quantidade de batata e a consistencia que quiser atingir. Reserve. Em uma frigideira refogue a cebola e o alho no azeite, acrescente os cogumelos e o shoyu, deixe cozinhar. Em uma combuca coloque o creme de baroa e por cima o caldo com shitaki. Deixe no forno baixo pré aquecido por aproximadamente 10 min.


Voialá
O prato foi um sucesso. Uma boa dica é reduzir em uma panela um pouco de aceto balsanico. Coloquei sob o prato em forma de + o aceto e por cima um pouco de cada receita. Até o tio subiu para comer. Pena que foi tudo devorado tão rápido que nem um bom papo deu tempo de ter.



Sorriso!

Dicas crudistas - Leite da Terra

Faz pouco tempo que fiz os dois primeiros módulos do curso da Tiana do Universo Orgânico, um restaurante que é a favor da vida, digo, alimentação VIVA. É uma bela filosofia que nos insere num mundo de germinações. Os alimentos vivos, ou seja, aqueles que não são cozinhados a mais de 40 gruas celsus, mantendo, assim, suas enzimas que nos ajudam em nossos processos digestivos. Geralmente quando ingerimos um alimento cozido temos que fabricar nossas próprias enzimas para atuar no processo de digestão no estomago, quando consumimos alimentos vivos estamos economizando nossas energias (ATP’s), purificando nosso estomago.
Teoria simples para nos voltar nos tempos dos nossos antepassados essenicos.
Nos alimentamos para ganhar energia e não para ficarmos estufados e sonolentos. Pró vida!
Essa alimentação é 100% vegana, nos fazendo a aprender a tirar todos nutrientes da terra, alem de criar vida. Já podemos dispensar a vaca, pois seu branco leite pode ser retirado da terra, através das castanhas hidratadas, veja só como é fácil:

Leite da Terra ou Leite de Castanhas

Precisamos:
- 120g de castanhas ( Amêndoas e Castanha do Pará são as mais recomendadas) hidratadas
- 1l de água

Bater tudo em um bom liquitificador e depois coar e um tecido de algodão de preferência. Vai sobrar uma farinha de castanhas, que poderá ser usada em massas de tortas e bolos ou como adubo para terra.
Esse é o leite puro, agora podemos nos divertir com algumas misturas.


Acrescentando banana e mel poderemos ter uma vitamina de banana
Acrescentando banana congelada, morango, mel teremos um Milk-shake de Morango
Acrescentando banana congelada, cacau em pó, mel teremos um Milk-Shake de chocolate
Acrescentando mel, sal marinho, alga marinha(irish Moss) teremos um leite com um gosto mais neutro, menos forte.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Torta de Banana sem Açúcar

Ano retrasado fiz um curso de culinária natureba de 4 dias com a Carla Saboya. Todas receitas eram maravilhosas, porém uma me marcou mais por sua simplicidade, praticidade e doçura ( termos que geralmente não combinam).
A torta não leva nenhum açúcar.
Já que fiz ela semana passada , estou com sua receita fresquinha na cabeça..

Torta de banana sem açúcar

Massa
- ¾ de farinha de trigo integral
- ¾ xícara de aveia
- ¾ xícara de óleo ( caso queira, use menos óleo e complete com água)
- canela (1 colher de chá)
- raspa de limão

Recheio
- Use e abuse das frutas, eu fiz tudo de banana

Preparo:

Misture toda a massa em um recipiente, observará que sua consistência fica parecendo farofa de natal. Depois unte uma assadeira não muito grande de preferência que fique toda coberta pela massa. Despeje a massa, ela ficará bem fininha. Por cima coloque alguma fruta de sua preferência picotada, novamente cobrindo toda superfície. Para completar faça um creme de fruta batida, geralmente de banana ( banana batida com aveia e mel por exemplo) e despeje por cima da fruta picotada. Depois é só levar ao forno por aproximadamente 1 hora, se puder nos primeiros 10 min. deixe em fogo bem alto.


O objetivo da torta é que sua massa fica bem crocante, parecendo um biscoitinho. Uma boa dica é em vez de utilizar aveia, usar araruta, ficará mais crocante.

É muito fácil de se fazer, fica uma delícia e é um doce que não prejudica nossa saúde tanto como os outros.

Demos um sorriso!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Arroz - Sufflê de arroz

“O arroz é um dos alimentos mais antigos que o homem conhece e faz parte do sustento de mais de metade da raça humana. O alimento mais importante do mundo”
Concordo

Li num livro que a tempos atrás os Japoneses cultivavam a tradição de considerar o arroz um Deus. O arroz é essencial sempre, curador de vários males e super nutritivo, além de ser considerado pela teoria de equilibrio oriental ( ying x yang) como um alimento neutro, equilibrado.

Hoje resolvi ser uma cozinheira tradicional e seguir receitas de livros em vez de elaborar. Meu pai comprou um livro só de receitas de arroz ( Pratos clássicos de ARROZ, Janet Swarbrick)

Sufflê de arroz

- 125g de arroz
- 900 ml de leite
- 50g de manteiga
- 75g de açucar
- 4 ovos, gemas e claras separadas


Lave o arroz. Ferva uma panela com 3 copos de água o suficiente para cobrir a quantidade de arroz, depois da fervura jogue o arroz e o deixe cozinhar por aproximadamente 3 mim. Enquanto isso misture quase todo o leite (deixando uma parte para misturar com as gemas posteriormente) com o açucar e a manteiga, aqueça. Depois acrescente o arroz a mistura e cozinhe por 30 min até os grãos ficarem moles. Quando der 15 min, acrescente a gema misturada com o resto do leite. Misture bem ao final do cozimento, reserve. Bate as claras para ficarem estufadas e despeje na mistura. Pré-aquece o forno e unte uma forma de sufllê ( preferencialmente profunda e pouco larga). Jogue a mistura na forma e coloque no forno por 30 min, quando a superficie começar a dourar, pode tirar.


Viva le grain de arroz!


(o máximo que eu consigo fazer com uma webcam, na falta de uma camera decente!)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Desafio culinário - tacos de pepino

Hoje foi um dia peculiar que vale a pena comentar. Sabe quando você quer encontrar uma pessoa para jantar, mas quer ir para um lugar diferente e bacana, porque vocês dois necessitam de novidade, movimento. Aí de repente se depara com uma fatura negativa no seu cartão. Então, acabaram os seus problemas!!!

Tive uma grande idéia! Um desafio culinário. Pedi para que o dito fosse ao mercado e comprasse os igredientes que desse na sua telha. Então…
COZINHEMOS.


Os ingredients foram:
-Massa de taco semi-pronta
- Arroz preto RUZENE
-Um pote com champignon
- 3 maças
-Cebola e alho
- Um oleo chamado Tartufo (especiaria italiana, diretamente de NY)
-Um pepino ( de acordo com o ditto era para ser uma abobrinha, rs)
- Queijo parmesão
-Carpaccio de salmão


A massa de taco não me deu muita opção a não ser fazer algo semlhante a um taco. Um taco sem a carne moída tradicional dos mexicanos. Pensei em recheá-lo com pepino para dar o exagero da crocancia. Depois pensei em deixar o pepino semelhante a uma textura moída, que lembrasse quem sabe uma carne. Nunca tinha visto alguém cozinhar pepino…
Comecei refogando cebola com oleo de tartufo e um pouco de água numa frigideira. Depois despejei o pepino bem picotado, (pedaços de +- 0,2mm), fiquei mexendo por aproximadamente 10 min, até ele amolecer.Desliguei o fogo, joguei três fatias de queijo parmesão e fechei a panela, deixando ele derreter com o vapor.
Temperei metade do carpaccio com azeite e uma pimenta do reino que tinha em casa.
Ralei queijo
Descasquei e fatiei as maças em fatias.
Coloquei a massa semi-pronta no forno pré aquecido a 180 graus.
Feito tudo isso comecei a rechear os tacos. Pensei em fazer três frios que ocuparia o espaço de uma salada no jantar e três quentes sendo um dos pratos principais.
Os frios me inspirei no exagero da crocancia! Recheei com pepino frio, pedaços de maças e um pedacinho de carpaccio, com queijo ralado por cima.
O quente recheei com o pepino cozido e o queijo derretido e uma fatia do capaccio


Enquanto isso preparava também o segundo prato principal que consistia no Arroz preto com chanpgons. Me inspirei em algo meio selvagem, floresta por isso fiz a combinação. Além disso o arroz preto soltava uma coloração arroxeada que pintou os cogumelos o que deixou tudo ainda melhor.
Refoguei o arroz no alho e na cebola e depois botei para cozinhar com bastante água para deixá-lo bem molengo e grudento. Joguei os cogumelos picados e pronto.

Voiálá.
Na mesa também coloquei maças picadas, fatias de carpaccio e queijo ralado. O que deu uma descontraída no jantar. Pegue e junte seus temperos! Os papos foram dos mais variados, animados e divertidos. Taco sempre é uma comida divertida.

Não é que o pepino moído deu certo!! Foi a maior surpresa e satisfação da noite.




Premio sorriso: Breno e Laura

domingo, 13 de março de 2011

Cuscuz com shimeji

Num sábado a noite pensando em cozinhar em um Domingo chuvoso, fico com insonia graças a imagem dessa receita que não saía da minha cabeça, tive que faze-la no dia seguinte.

Ingredientes:

- 250g de cuscuz marroquino
- Um pacote de cogumelo shimeji
- Cebolinha e salsinha a gosto
- Um punhado de hortelã
- 10 tomates cereja
- Meia cebola

Para começar corte a cebola em formato quadriculado, tentando manter sempre o mesmo tamanho entre os variados pedaços, reserve. Corte a cebolinha e a salsinha, reserve. Corte os tomates cerejas ao meio, reserve. Jogue em uma frigideira média as cebolas com uma pitada de azeite para começar a doura-las. Passados 2 minutos mexendo as cebola despeje os cogumelos com um pouco de água, esperando que eles cozinhem com o vapor, tampe. Enquanto isso coloca ( 3/2 x 250g = )375g de água salgada para ferver. Fiscalize sempre os cogumelos, mexa-os um pouco e quando estiverem prontos jogue um pouco de shoyo, reserve. Pegue a água fervente e despeje numa vasilha aonde está o cuscus e tampe, deixe o cuscus cozinhar com o vapor. Depois é só misturar tudo e jogar azeite ou shoyu conforme sua preferência.


ficarei devendo a foto

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sociedade Serra-Amar

Já beirou uma estrada a procura de paz, amor e felicidade?
Eu encontrei.

A cozinha era um antropo de novos conhecimentos e socialização. Onde todos compartilhavam vivências passadas com comidas. Novas receitas foram criadas e descobertas. Todo mundo cozinhava ou pelo menos passava para dar de alguma forma amor a comida. Cartazes que simbolizavam a paz e o amor eram as facas da cozinha. A cozinha que era a casa de uma família. Família que era todos que queriam e estavam dispostos a conhecer e viver juntos.
Passei dois dias e uma noite nessa cozinhas, mas já deu para desfrutar um bom tempero.



Foi a primeira vez que cozinhei para 50 pessoas (ou mais). Claro eu era apenas uma função de apenas um dos pratos, mas os gostinho de poder dar meu amor e meu braço de alguma forma era maravilhoso.
Aprendi a fazer uma comida indiana chamada Chá-páti (quando perguntei como se escrevia? Me falaram, como você desejar)
Fiquei horas no forno chapando uns +- cento e poucos. Quase uma especialista em chapar Chá-páti.




Chá – páti (a tapioca de mandioca):

Misturar farinha de trigo ou como foi usado lá polvilho doce com aipim(mandioca) amassado, a quantidade não poderei ser tão especifica pois foi totalmente inferida, como seu coração mandar (2 xícaras de farinha para 1 Kg de aipim?). Tempere como quiser, com sal e pimenta. Depois só modelar na forma de disco e chapar! Na hora chapamos numa tabua de ferro quente, mas uma frigideira deve servir. Fica muito gostoso.
Essa massa pode ser o principio para muitas artimanhas, podemos quem sabe colocar parmesão na própria massa, ou por cima esperando ele derreter. Posteriormente rechear com tomates, outros queijos, alguns legumes, chocolate...
Ainda existia uma modalidade mais simples que era simplesmente ralar o aipim, misturar com um pouco de água, modelá-lo e chapá-lo. Deu certo também com inhame ralado.




Outra coisa interessante foi ver alguém cozinhando caroço de jaca em água fervente para fazer castanha de jaca. Nunca tinha visto. E o pior que fica realmente gostoso, se torna uma massaroca com um gosto sutil de jaca madura. Imagino que se torrarmos, ficará crocante como amendoim torrado.

Conheci o jambo, uma frutinha vermelha colhida na região com gosto de nabo e crocante como uma maça.

As saladas feitas todas eram vivas e ficavam realmente deliciosas. Principalmente quando era acrescido um molho de alho.

Outra receita, essa não era comestível, mas já que foi realizada com o fogo da cozinha e com o mesmo amor, me deixou um grande sorriso. É a flauta de bambu.
Ingredientes:
-Bambu
Aparelhagem:
- Ferro quente,
- Serra




Jogando seu corpo no mundo
Viva a sociedade aternativa!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Aprendiz de cozinheiro com Bob Splitz

Ínicio do ano de 2011 (dias próximos ao réveillon)
Já leu um livro que te entusiasmou tanto ao ponto de você começar a ser o livro e a viver que nem seus perssonagens?
Então...
O livro se chama aprendiz de cozinheiro de Bob Spitz aquele que publicou um Best seller sobre a biografia dos Beatles. Agora sem resistir muito publicou a sua prória biografia de aventuras gastronômicas. Ele parecia interessante na estante e usei meu vale livro de natal para comprá-lo. Nossa cada receita que lia era um suspiro que me dava água na boca. Delirantemente delicioso.
Estava em Belo Horizonte e toda noite me juntava com meu mestre Mario chinelo para cozinhar sopa macro para a Clacla, me focava nas suas técnicas de corte com a faca e descasque, descasquei muitos legumes e fiquei viciada em descascar maças (mesmo gostando de comer a casca, só pelo arte de descascar). Realmente ansiava por cozinhar um prato meu, onde eu coordenaria o processo na cozinha. Então em um belo Domingo, dia que geralmente não se tem almoço pronto em casa, resolvi dar uma de Bob e me utilizar da sua experiência preparando pratos que aprendera em sua aventura mediterrânea.
Escolhi dois: um suflê, perante meu entusiasmo da última janta no Taste- Vin (http://www.tastevin-bh.com.br/principal/interna.aspx?Id=1) (melhor suflê dr BH, quem conhece entende) e um Taboule.
Ambas receitas do Livro
E para complementar minha mãe pediu para eu assar um peixe que ela tava descongelando

Suflê de batatas (p.184):
Receita original:
- 10 batatas grande de casca grossa
- 5 ovos grandes, separando-se claras e as gemas
- 5 colheres de manteiga sem sal, amolecida
- ½ a 1/3 de xícara de creme de leite amolecida
- uma pitada de noz moscada
- sal e pimenta do reino moída na hora

As alterações foram poucas, só reduzi pela metade a receita e troquei a pimenta do reino por uma branca.
Sem descascar as batatas coloquei-as em água fervente salgada (cortadas em pedaços homogêneos) cozinhando até ficarem macias ao garfo ( +- 25 mim), depois para tratá-las era só descascá-las com ajuda de um garfo e depois amassá-las bem. Se tivesse um espremedor seria mais fácil.
Pegue os ovos e separe as claras e as gemas. Pegue metade das gemas e as misture numa tigela com a manteiga, o creme de leite, a pimenta, a noz moscada e o sal. Misture tudo e depois adicione as batatas. Bate as claras, até se formarem picos de neve e despeje na mistura. Por cima polvilhamos mais pimenta.Depois leve ao forno por +- 25 minutos até se formarem uma crosta-marrom dourada . Como suflê bom é inflado, sirva imediatamente.


Não esperava que ele fosse inflar, acho que faltou um pouco mais de clara e gema. Era muita batata para pouco ovo.Por incrível que pareça ele cresceu, mesmo que pouco, já me roubou um sorriso.



Tabule com abobrinhas, hortelã e ovos cozidos
- 3 tomates
- ½ kg de cuscuz marroquino (grão médio)
- ¼ de xícara de azeite de oliva
- sal e pimenta- branca
- 4 ovos
- 2 abobrinhas medias
- ¾ de xícara de cebolinhas verdes picadas finamente
- 1/2 de xícara de salsinha picada finamente
- 1/3 de xícara de hortelã picada finamente
- 2 echalotas picadas em cubos finos
- suco de limão (1)

Não utilizei os ovos já que o suflê já levava uma boa quantidade o que poderia ser uma combinação enjoativa e em troca das enchalotas não encontradas em nossos supermecados, usamos cebola

“A chalota é uma erva da família das aliáceas, originária da Ásia central. Seu nome vem de Ascalon, cidade da Palestina onde era cultivada. Como a maioria das plantas deste gênero, é utilizada com fins culinários. A parte comestível está na raiz, que forma bulbos ovais e seu sabor pode ser definido entre o do alho e o da cebola.”

Para fazer esse tabule foi muito fácil. Nada foi ao forno além da água fervente. É recomendado gelar por umas duas horas os grãos do cuscuz regado de azeite. Como o tempo era curto coloquei o meu no congelador por uma hora.
Ferva uma panela de água salgada o suficiente para cobrir as 500 gramas dp grão (+- 1 litro) e depois coloque-a sob o cuscuz somente combinando (sem mexer). Tempere com sal e pimenta e reserve-o com uma toalha plástica por 15 min.
Enquanto isso corte tanto os tomates como as abobrinhas e as cebolas em cubinhos.
Para descascar os tomates é ensinada a seguinte técnica: Ferva água em uma panela grande o suficiente para caberem todos os tomates. Corte em X a pele da base dos tomates e em seguida restaure-os num banho de água gelada. Depois tire a pele e corte em 4 removendo a polpa e as sementes.
Por fim é só pegar todos os ingredientes e misturar bem, incluindo a salsinha, a hortelã e o suco de limão. Esfriar e servir frio.





Para o peixe piquei pimentões, cebola e alho. Temperei com sal e pimenta. E encharquei com suco de limão. Só assar!




No final música!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bolo de aniversário s/ ovo

Fazer massa de bolo para mim sempre foi muito mais complicado do que parece ser, porque tem toda uma questão do ponto da massa, da quantidade dos ingredients e ainda tem a altura do fogo. Então nunca me arriscaria a preparar um bolo sozinha.
Quando o Breno me falou que ia dar um luau na praia para comemorar seu aniversário e que seus pais iam comprar um bolo, logo me candidatei para prepará-lo.
Como minha ajudante chamei a Paula, para mim não tinha pessoa melhor. Desde pequena essa menina é expert em fazer bolos, tem a mão exagerada, excelente para doces de festas. Um dia experimentei um bolo de doce de leite com abacaxi na casa dela que tava divino, aquele gosto nunca mais me saiu da boca. Ela adorou a idéia e me mandou comprar a seguinte quantidade de cada ingrediente:
- 4 xícaras de farinha branca s/ fermento
- 2 xícaras de leite
- 2 xícaras de açucar cristal
- 2 colheres de sopa de manteira
- 2 xícaras de chocolate em pó
- 2 colheres de sopa rasa de fermento
- 3 latas de leite condesado
- 2 latas de doce de leite
- morangos

Decidimos por um Bolo bem doce, que agradace a todos prováveis bebados da festa. Pensamos em um bolo de dois andares com recheiro de doce de leite com morango e calda de chocolate.

Inicialmente mistura-se o açucar com a manteiga até atingir uma mistura homogenea depois se joga a farinha e se mistura com as maos até a massa criar a consistencia de” bolinhas que se quebram facilmente” (é fácil de entender com a mão na massa). Coloca-se o leite, o chocolate e o fermento e mistura-se novamente agora com uma colher de Madeira ou uma batedeira.
Coloca-se numa forma untada de +- 24 cm de diametro e ao forno baixo, incialmente pré aquecido.


Fizemos duas vezes o mesmo bolo e entre eles colocamos o doce de leite misturado com morango e por cima muita, muita, muita calda de chocolate. O bolo obviamente ficou mais calda do que bolo.
Nominamos ele de pão de mel.

O interessante desse bolo é que além de não levar ovo, pode ser a base para diversos bolos diferentes. Podemos usar açucar mascavo, farinha integral, algum suco de fruta, qualquer recheio, colocar aveia e assim vamos variando.
Depois que fiz esse, fiquei morrendo de vontade de fazer um integral de Kiwi, parece exótico, mas deve ficar bom. Amo kiwi.

O bolo foi trucidado na festa, não sobrou nem uma gota de calda, a gente até brincou que seriam as mão de Devaki, a verdadeira chefa do bolo e homenageada.

Obrigada Paula!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Aldeia Velha

Essa experiência tem muito mais a ver com a paz de uma cozinha a céu aberto e com o prazer de cozinhar para os outros do que com as receitas em si.
Semana passa tirei meu ciso e acabei ficando com uma espécie de parestesia na minha língua unilateralmente. É quando sentimos ela anestesiada 24 horas por dia, o que é realmente incomodo. Para esquecer essa dor e incomodo já que não posso sentir muito prazer comendo variados tipos de pratos resolvi cozinhar todos os dias. Pelo menos nesses momentos me distraio e esqueço da íngua da minha língua.
As meninas inventaram uma viagem para Aldeia Velha, se fosse sensata não iria já que tava com diversos problemas bucais. A primeira pergunta foi: Tem cozinha no camping? Sim. Então imaginar o prazer de cozinhar na paz e tranqüilidade das montanhas venceu a sensatez e criei forças para preparar uma mala que tinha mais de comida do que roupa. Roubei legumes, arroz, quinua, macarrão, alho, sal , chás , limão . . .

A cozinha era linda, assim como o resto do camping. Ficava numa área de repouso onde tinham redes de bambu, mesinhas simpáticas, bicicletas de cabeça para baixo, telhadinho de madeira e um sofazinho confortável. Tinha até forno a lenha que não foi usado, o pão de alho e os legumes na brasa ficaram só na imaginação.





A primeiro prato foi logo no dia que chegamos, uma pequena janta tira – gosto antes das cervejas, pasteis e bolinhos. Éramos 5 meninas. Eram 5 pratos. Nunca tinha cozinhado para mais de 3, então realmente me faltava a noção de quantidade. Fiz quinua no forno com legumes cozinhados na frigideira com maneiga. Aliás esses legumes são o que mais fácil. Já experimentou cozinhar só com água (pouca!!) ,alho e sal numa frigideira? Fica realmente bom. Quinua? O que é Quinua? As meninas ficaram um pouco assustadas, era um ingrediente muito exótico para algumas.
Quinua é um cereal bem rico em nutrientes e muito usado em pratos frios como Tabule, mas também fica uma delícia quando quente como grão principal, tipo arroz.
Fiquei feliz de apresentar para elas um novo cereal e mais feliz ainda delas gostarem da comida simples e saudável, um forro para as futuras frituras.
Premio experimentar mas que coragem para a Julia o/


Premio sorriso da Lobato

O segundo prato, o almoço do dia seguinte, foi arroz integral com batatas e legumes.
Nunca tinha feito um arroz integral completamente sozinha, ele pode não ter ficado tão molengo quanto eu gosto, mas ficou bem no ponto. Temperei só com alho e sal.
As batatinhas eram daquelas pequenas, cozinhei com casca mesmo e servi com manteiga e sal. Os legumes se repetiram. Aumentei as quantidades, acho que dessa vez acertei.
Premio repeteco para a Débora!
Fiquei muito satisfeita , principalmente quando ganhei elogios. O que mais me deixou feliz foi poder cozinhar coisas que eu considero boas para outros, quase como deixar sua marca registrada nos outros.
O almoço desencadeou um longo papo sobre coorporações, industrias, laboratórios e natureza. Sendo culpa da comida ou não fiquei sorridente.




O Terceiro prato foi o mais tradicional a fomosa macarronada típica de viagens. Fomos no mercado e para não cair na tentação do molho de tomate pronto comprei meus próprios tomates, pena que não tinha manjericão. Sempre tive vontade de doar arroz e pão integral para mercadinhos de cidades pequenas, enfim não vem ao caso. O que aconteceu foi que o gás acabou então resolvemos cozinhar na Casa, dessa vez os méritos também foram do Fábio que já é um cozinheiro apaixonado, principalmente em oferecer aos outros comida. Esse foi ainda para mais gente. A gente cozinhou uma mistura de penne integral com branco e um talharim separado. De molho inventamos de tomate e branco com queijo ralado, foi bom que aprendi a ter uma maior noção de como fazer um molho, apesar de ser fácil, nunca tinha feito um.





Claro que não sou só eu que cozinho em Aldeia Velha então vale também comentar o que foi comido. Comi uma pizza feita com massa de aipim. Pelo que parece é um lugar que dá muito Aipim. A pizza estava super gostosa, era muito bem feita. E a massa de aipim era crocante, parecia massa fina de pizza. Como não me agüentei fui perguntar a receita para a chefa. O que pude entender é que era só trocar a farinha por aipim amassado. Como nunca tinha feito massa de pizza antes não ficou 100 por cento claro na minha cabeça. Pelo que imagino deve ter aipim, leite, manteiga, sal e açúcar. Eu ainda vou fazer essa massa!!!!

Outro ingrediente comum é a chamada fruta pão que é um fruto de uma árvore e tem consistência de pão, parece uma batata. Por fora ela é verde com uma casca grossa com espinhos. Quando está madura fica mais leve.
Já tinha me familiarizado com essa fruta quando fui para Caraíva com a Juliette. Conhecemos uma mulher linda no camping que amava se conectar com a natureza, uma vendedora de artesanato. Que nos chamou para cozinhar com ela uma moqueca de fruta-pão. Como na época era meio perdidinha na cozinha só ajudei em coisas como lavar a louça e foi uma pena que não prestei nenhuma atenção em como ela foi feita. Só sei que ficou uma delícia.
Consegui algumas de presente para cozinhar. Não tinha a menor idéia de como começar. Pensei em fazer que nem batata em água fervente e depois servir com manteiga e sal. Mas no momento que estávamos cozinhando o gás acabou. Eu provei do mesmo jeito e tava interessante, a textura era completamente nova para mim. Era muito fibrosa na hora do corte. Ainda tenho que muito desvendar os mistérios dessa fruta.

Conheci uma planta, citronela, que tem um caldo que espanta todos (não, mas muitos) mosquitos.Já tinha o produto da weleda que usava como repelente. Então realmente e animei de conhece-lá.

Cara! Não dá para falar só de comida em Aldeia Velha!!!
É um lugar de pura magia. Parece que tudo acontece em forma de mágica e endoidar lá é como não conseguir voltar mais.
Fiquei com vontade de estudar toda a cultura agrícola local. Quem sabe?

Aniversário do Breno

Acho que devo começar pelo banquete que fiz para um queridíssimo e primeiro fã de carteirinha, Breno.
Como se já fosse uma tradição no seu aniversário que acontece todo dia 19 de janeiro eu lhe preparo uma comida saudável e gostosa. Ano passado me inspirei no filme Julie and Julia e aprendi a cozinhar o báscio para conseguir preparar um yakisoba cheio de legumes, dos mais variados. Esse ano me inspirei no tem gourmet e montei de fato um menu com direito a entrada, prato e sobremesa. Tentando manter um equilíbrio entre os pratos, mas nesse caso o meu estudo é escasso, fiz minha balaça com meu instinto.

Pepino c/ quinua (pode até ser chamado de terra molhada)
Cheguei a idéia dessa receita em uma insônia, pensando em sabores e pratos e numa ansiosidade para cozinhar. Queria algo com pepino já que Breno era fã. E sem nenhuma explicação aparentemente racional, fiquei com desejo de fazer uma pasta de quinua com ricota. E por que não coloca-la em cima do pepino e gelar?

O processo do creme consistiu em misturar uma ricota crua com azeite e sal e posteriormente jogar uma quinua cozida por cima com um pouquinho de água para dar mais viscosidade a mistura. Logo depois tapei com papel aluminio e coloquei na geladeira. Reservei o pepino cortado com limão na geladeira. Depois foi só juntar um ao outro. Me preocupei principalmente com a aparencia do prato então para compor o desenho coloquei uma cenourinha ralada no meio e peneirei mais quinua por toda vasilha. Daí vem o seu apelido, terra molhada.




O prato com certeza conseguiu roubar um sorriso do Breno. Primeiro uma grande gargalhada pore ele achar uma comédia eu fazer algo mais soisticado e métrico como nos reality shows de culinária. Depois um sorriso sincero.

Fiquei satisfeita

Salmão ao molho de limao com manteiga

Sessão flashback: “Li várias receitas de como realizar um salmão e as que mais me apeteceram eram as mais simples que envolviam limão e manteiga. Roubei a idéia de fazer um molho de manteiga com limão sisciliano. E para assar o salmão pensei em primeiramente temperar ele e deixar reservado algumas horas na geladeira para aderir melhor aos temperos. Foi temperado com pimenta, sal, alho e um pouco de vinho tinto ( ainda não sei se foi boa a combinação). No momento ele está na geladeira, mas imagino cozinhá-lo com cebola roxa picada em cubos, salsinha, cebolinha, pimenta de cheiro e talvez mais um alho. Para apresentação pensei em cozinhar rapidamente uma folha de bertalha e colocá-la por cima do peixe.
Veremos como ficará”



Enfim foi cozinhado como o combinado, mas a folha de bertalha não rolou. A cebolinha e a salsinha foram postas por ultimo com o peixe já cozido. Eu deixei ele pouco tempo no forno, o que o deixou estremamente macio. Como todo peixe de primeira o salmão ficou delicia.
Eu servi ele com arroz integral bem molinho, já que eu também não estava podendo comer coisas duras (por causa da cirurgia do ciso) e broccolis com alho poró.
O sorriso dele só aumentou



Torta suspiro de maça com banana

Sessão flashback 2: ‘’Acabei de botar para assar uma torta de maça.
Peguei a receita da vovó Maria da torta de maça com leite condesado, tava com desejo daquela torta. Porém não queria usar algo tão punkfood no jantar do Breno então relembrei daquela receita de torta integral com creme de banana do curso que fiz ano passado da Carla Saboya e elaborei uma nova receita própria.
Torta de suspiro de maça e banana
Inicialmente polvilhamos um recipente com canela e açucar mascavo e depositamos maça cortada em pedaços já descascados. Por cima colocamos um creme feito de 3 bananas e 3 gemas (teoricamente levava mel, mas esqueci de colocar). A torta vai para o forn durante 10 min e enquanto isso batemos a clara com açucar ( mascavo no caso) para formar uma consistencia de suspiro. Retiramos a torta colocamos a mistura e retomamos ela ao fogão até o suspiro se formar.
Na hora de recoloca-la no forno senti um cheiro excessivo de gema, talvez na próxima vez seria bom colocar só uma gema.”

A torta ficou até que gostosa e foi devorada emu ma hora por mim e pelo Breno. Sendo que acho que ela ficou mais viciante do que boa. O crème de banana estava com muita gema então mal se sentiu o doce da banana e ficou com consistencia de omelete. Ainda vou aprimorá-la.



Para acompanhar tudo pensei em cerveja.

Parece que o Breno ficou satisfeitíssimo

Fico feliz por isso.



Beijo beijo

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Hm…

Aqui dou a abertura a um espaço culinário
De uma esterna amante de comida e dos seus sabores

Meu primeiro ano de vida se resumiu ao melhor alimento que um bebê apressadinho poderia ter, leite materno. Não sei se foi por isso ou pelas outras milhões de coisa passadas pela vida que sempre valorizei muito o que a gente come.
O principio mesmo nos disse que a gente é o que comemos.
Minha mente acredita que nosso corpo-mente está interligado a alimentação espansivamente conectada ao universo.
Acredito que podemos comer com consciência e prazer.


No momento estou curtindo muito cozinhar, na dúvida sobre ser isso apenas uma onda ou quem sabe um destino, me deu uma imensa vontade de poder compartilhar e tentar organizar minha experiências artisticas, tecnicas, cientificas, academicas, alucinoginas com a comida.


Para cozinhar, é só querer!
Levantemos nossas facas!
Um beijo de queijo